Mulher é condenada por matar namorado por ciúmes em Blumenau
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Silvana Monteiro Schmidt foi condenada nesta quarta-feira, 18, por matar o namorado a pauladas por ciúmes no bairro Salto do Norte, em Blumenau. Além dela, Adriano Monteiro Schmidt e Antonio Strebe, o irmão e padrasto, foram condenados. O crime aconteceu em 2013.
Segundo a 9ª Promotoria de Justiça de Blumenau, por meio da Comarca de Blumenau, ela recebeu a pena de 13 anos de reclusão em regime inicial fechado. Ela foi condenada por matar o namorado com um pedaço de madeira, causando fratura no crânio e nos ossos do rosto, e o irmão e padrasto foram condenados por ocultar o corpo lançando-o no rio Itajaí-Açu.
Conforme decisão do Conselho de Sentença, reconheceu-se a materialidade e a autoria dos crimes de homicídio qualificado e de ocultação de cadáver atribuídos à acusada. Também rejeitou-se as teses defensivas de legítima defesa, de desclassificação para lesão corporal seguida de morte e de homicídio privilegiado pela violenta emoção. O irmão e o padrasto da ré também foram condenados por ocultação de cadáver.
O Juízo negou à ré o direito de recorrer da sentença em liberdade. Esse é o primeiro julgamento em Blumenau após a fixação do Tema n. 1068 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a execução imediata da pena imposta pelo Conselho de Sentença.
O STF entende que o veredicto do Júri justifica a prisão imediata do condenado, ainda que a pena seja inferior a 15 anos.
Detalhe dos crimes
Segundo a ação penal, desde 2010, o casal mantinha uma relação amorosa conturbada, com várias discussões motivadas pelo ciúme excessivo da ré, que agredia e ameaçava constantemente o namorado. O crime aconteceu no dia 24 de agosto de 2013.
Era por volta de 20 horas, quando a vítima chegou na casa da namorada, no bairro Salto do Norte. Nesse dia, também houve discussão motivada pelo ciúme. A ré, então, foi para o quintal da residência e retornou com um pedaço de madeira. Ela desferiu dois violentos golpes com o objeto na cabeça do namorado. Segundo o laudo pericial, as agressões provocaram fratura no crânio, o que foi a causa da morte da vítima.
Ocultação do corpo
Após matar o namorado, a ré pediu ao irmão e ao padrasto para que colocassem o corpo da vítima no porta-malas do carro, envolto em sacos de lixo, bem como que o jogassem no rio. Eles se dirigiram até os fundos de um motel, desceram um barranco e jogaram o corpo da vítima no Rio Itajaí-Açu. Em seguida, trataram de abandonar a moto da vítima em uma rua do bairro Ponta Aguda. A ré, por sua vez, lavou o chão da casa para tirar os vestígios de sangue.