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Irmão de homem que matou esposa e filhos carbonizados em Presidente Getúlio é condenado

O réu foi absolvido das acusações de fraude processual e porte de arma de fogo sem registro.

A defesa de Gelvani manifestou surpresa com a decisão, alegando que, durante a instrução processual, foi evidenciado que Gelvani teria, em tese, aderido a determinadas condutas sob coação moral irresistível, resultante em severas ameaças de morte feitas pelo falecido irmão, responsável por todo o trágico desfecho.

Após ser preso no Paraná, o irmão de Gelvani, autor dos crimes, cometeu suicídio em sua cela na Unidade de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul.

A defesa acrescentou: "Verificamos que alguns dos pleitos defensivos foram acolhidos, demonstrando a força das teses apresentadas, especialmente no que diz respeito à fraude processual imputada e ao crime de porte irregular de arma de fogo de uso permitido." A defesa também afirmou que recorrerá da sentença, por se tratar de uma decisão de primeiro grau.

A equipe de defesa é composta pelos advogados Rodolfo Warmeling, Letícia Bilk e Kamila Knaul.

Relembre o crime
As vítimas, Edinéia Telles e seus dois filhos, haviam sido dadas como desaparecidas no dia 27 de agosto de 2024, em Presidente Getúlio, onde residiam.

No dia 29 de agosto, em Ibirama, a Polícia Civil localizou um carro com características semelhantes ao de Gilson, no meio do mato. O veículo estava queimado e os corpos das vítimas estavam carbonizados na região do Caminho do Meio.

Familiares divulgaram informações sobre o desaparecimento e forneceram contatos para quem tivesse notícias. Edinéia não compareceu ao trabalho e seus filhos, dois meninos, também não foram para a creche.

 

Gilson foi encontrado e preso no Paraná, inicialmente com o carro que pertencia ao seu irmão. Ele confessou o crime aos policiais.