Filho de deputado se entrega à justiça pra cumprir pena
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Eugênio Goetten, filho do Deputado Federal Jorge Goetten, se entregou à justiça nesta sexta-feira para iniciar o cumprimento de uma pena de 14 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. A condenação é resultado de um processo judicial que remonta a um caso de estupro de uma menor ocorrido em 2016, quando Eugênio tinha 29 anos.
O caso teve início na Comarca de Itapema, onde Eugênio Goetten foi inicialmente absolvido. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, através da desembargadora Ana Lia Carneiro, posteriormente condenou Eugênio por importunação sexual contra vulnerável, com uma pena de 1 ano e 9 meses em regime aberto e prestação de serviço à comunidade.
O Ministério Público persistiu no caso e levou a questão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em decisão final, o STJ modificou a sentença e condenou Eugênio Goetten a 14 anos de prisão por estupro de vulnerável, a pena máxima prevista para o crime.
O Deputado Federal Jorge Goetten, pai de Eugênio, divulgou um comunicado oficial a respeito da situação. Em sua declaração, Goetten expressou seu espanto e abatimento com a nova condenação, especialmente por considerar que a decisão inicial na Comarca de Itapema, que resultou em absolvição, e a condenação por importunação sexual, não previam a gravidade do estupro como argumentado pelo STJ. O parlamentar afirmou que respeita a decisão judicial e manifestou sua solidariedade à família da menor envolvida no caso, embora tenha mencionado que a condenação por estupro foi uma surpresa, dado o histórico jurídico do processo.
Jorge Goetten também revelou que está avaliando, com seu advogado, as possíveis opções para recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça.
O caso de Eugênio Goetten ocorre em um contexto familiar complexo, uma vez que seu tio, o ex-deputado federal Nelson Goetten, também esteve envolvido em um caso judicial de repercussão estadual. Nelson Goetten foi condenado por estupro de adolescentes no Alto Vale do Itajaí e cumpriu pena em Itapema. Em 2014, após três anos de prisão, ele foi liberado após os ministros do Superior Tribunal de Justiça considerarem que as provas obtidas contra ele foram obtidas de forma ilegal.
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