Estudante de medicina que desviou R$ 927 mil de formatura é condenada
- 11 Maio 2025Polícia
Homem invade posto de combustíveis, joga gasolina na ex-companheira e tenta atear fogo nela em Blumenau
- 11 Maio 2025Polícia
Em peno dia das mães, homem é preso por descumprir medida protetiva.
- 10 Maio 2025Geral
Homem fica ferido após BMW despencar em ribanceira de aproximadamente 20 metros na BR-470, em Apiúna
- 10 Maio 2025Polícia
Lei Maria da Penha. Dois homens são presos em Blumenau na noite de ontem, sexta-feira
- 10 Maio 2025Geral
Sistema prisional de SC inicia campanha de vacinação contra a gripe na próxima semana

migalhas.com.br
Estudante de medicina que desviou quase R$ 1 milhão de colegas de faculdade destinados à realização de um evento de formatura foi condenada a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, pelo crime de estelionato praticado de forma continuada por oito vezes. Decisão do juiz de Direito Paulo Eduardo Balbone Costa, da 7ª vara Criminal da de São Paulo/SP, a condenou, ainda, ao pagamento de indenização às vítimas no mesmo valor desviado. Segundo os autos, Alicia Dudy Muller, de 25 anos, era presidente da comissão de formatura e desviou os valores arrecadados dos colegas para uma conta bancária de sua titularidade, sem o conhecimento dos demais.
O conjunto probatório indicou que a estudante utilizou o dinheiro para benefícios pessoais, incluindo a compra de um celular e um relógio, aluguel de veículo, custeio de estadia e investimentos financeiros.
O juiz, ao fixar a pena, ressaltou a gravidade da conduta da ré, que gerou um prejuízo significativo e aproveitou-se de sua posição de confiança para obter lucro próprio.
"A ré se prevaleceu de sua condição de presidente da comissão de formatura para engendrar um plano destinado a se apossar do produto arrecadado ao longo de meses, com a contribuição de dezenas de colegas, a fim de obter lucro para si com a aplicação especulativa daquele capital", afirmou o magistrado.
A decisão também sublinhou a traição de confiança envolvida, destacando que a estudante desviou recursos pertencentes aos seus colegas de turma, o que foi considerado mais repreensível do que um estelionato cometido contra vítimas desconhecidas.